Caso Henry: pai cobra Justiça em missa pelos dois anos da morte do filho
Mãe e padrasto da criança são réus no processo
Foto: Reprodução/Jovem Pan
A morte de Henry Borel Medeiros, de 4 anos, completou dois anos na última quarta-feira (8). A data foi lembrada com emoção por parte de familiares durante uma missa no santuário do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. Em entrevista à Jovem Pan, o pai do menino, o engenheiro Leniel Borel, cobrou justiça.
“Foi mais um dia triste na minha história de luta, de luta por justiça pelo meu filho. Já faz 2 anos sem conseguir ver a justiça. Vimos vários capítulos dessa história, Jairo contando mentiras, Monique contando mentiras, e o sistema judiciário brasileiro lento, um sistema judiciário em prol do réu, que soltou Monique, quase soltou o Jairo. Estamos lutando para que a justiça seja feita por uma criança inocente, brutalmente assassinada, com a participação da mãe e do padrasto”, disse Leniel.
Henry Borel morreu na madrugada de 8 de março de 2021. Ela estava sob a guarda da mãe, a professora Monique Medeiros, em um apartamento da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, onde moravam com o padrasto, o ex-vereador Jairo Souza Santos Junior, conhecido como Dr. Jairinho.
Segundo investigações da polícia e do Ministério Público, a criança teria sido espancada no apartamento e teria chegado praticamente sem vida a um hospital da região. Jairinho e Monique negam essa versão. O ex-vereador continua preso desde 2021 no Complexo de Bangu. A professora conseguiu, em 2022, responder ao processo pela morte do próprio filho em liberdade.