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Casos de crianças mortas por desnutrição aumentam em Gaza, aponta Unicef

No norte de Gaza, pelos menos 15 crianças morreram de desnutrição e desidratação

Por Da Redação
Ás

Casos de crianças mortas por desnutrição aumentam em Gaza, aponta Unicef

Foto: UNRWA

A Organização das Nações Unidas (ONU) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância, informaram nesta quarta-feira (6) que no norte de Gaza, uma em cada seis crianças com menos de dois anos está severamente desnutrida. 

As organizações alertaram para os níveis extremos de insegurança alimentar infantil na região, com pelo menos 15 crianças mortas por desnutrição e desidratação no Hospital Kamal Adwan e outras seis gravemente desnutridas e em risco de morte. 

O diretor da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom, disse que “os menores que sobreviveram a bombardeios, podem não sobreviver à fome”. A Unicef  afirmou que as taxas de desnutrição para crianças menores de cinco anos no norte de Gaza, onde o acesso à ajuda tem sido limitado, são três vezes maiores do que as do sul.

Atualmente, a Agência da ONU de Assistência aos Refugiados Palestinos (Unrwa) estima que a população do norte de Gaza e das províncias adjacentes seja de até 300 mil pessoas. 

Os caminhões da Unrwa têm lutado para entrar na Faixa de Gaza devido à guerra e à abertura inconsistente de ambas as travessias. Segundo a agência, a segurança para administrar a passagem de Rafah, no Sul, foi severamente afetada devido à morte de vários policiais palestinos em ataques aéreos israelenses perto da travessia no início de fevereiro.

Ainda segundo a Unrwa, nos primeiros três primeiros dias de março, houve um pequeno aumento no número de ajuda entrando na região, com uma média de 127 caminhões por dia. Em fevereiro, as entradas foram consideradas muito baixas, com cerca de 99 caminhões por dia. 

Nesta quarta-feira (6), houve relatos de bombardeios aéreos, terrestres e marítimos de forças israelenses em grande parte do enclave, resultando em mais vítimas civis, deslocamentos e destruição de infraestrutura civil. 

Os ataques aéreos continuam em Rafah, onde em 2 de março houve relatos de bombardeios perto de um hospital de saúde primária materna apoiado pela Organização Médicos Sem Fronteiras.

Até 4 de março, cerca de 1,7 milhão de pessoas, o que representa mais de 75% da população, foram deslocadas em toda a Faixa de Gaza, algumas várias vezes. As famílias são forçadas a se mudar repetidamente em busca de segurança.


 

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