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Celso Amorim defende uma Rússia fortalecida em meio a embate político

Assessor especial da Presidência ressalta interesse na normalidade do país

Por Da Redação
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Celso Amorim defende uma Rússia fortalecida em meio a embate político

Foto: UFBA/Divulgação

O assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, afirmou nesta segunda-feira (26) que "não interessa a ninguém" uma Rússia "debilitada" e "enfraquecida". Suas declarações surgem em meio a um embate político na Rússia com a ascensão de mercenários comandados por Yevgeny Prigozhin. 

"Ainda não sabemos como isso vai se desdobrar, mas é evidente que temos todo o interesse em que a situação volte à normalidade. Acredito que não seja do interesse de ninguém ter uma Rússia enfraquecida. Estou confiante de que voltará à normalidade", disse Amorim a jornalistas no Palácio do Itamaraty. 

Amorim acompanha o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na recepção ao presidente da Argentina, Alberto Fernandez, que realiza hoje sua quarta visita de Estado ao Brasil.

O caso em questão envolve o motim dos mercenários do grupo Wagner, ocorrido no último fim de semana, em oposição ao governo de Vladimir Putin, na Rússia.

Entenda o caso

Tudo começou quando o fundador e líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, afirmou na sexta-feira (23) que militares russos atacaram seus homens e prometeu vingança contra o comando militar do país.

No dia seguinte, Prigozhin anunciou que atravessou a fronteira entre Ucrânia e Rússia com seus homens em direção à cidade russa de Rostov, no sudoeste do país. As autoridades de segurança locais montaram bloqueios nas estradas da região.

Nesta segunda-feira (26/6), Prigozhin voltou atrás em suas declarações e afirmou que o objetivo da marcha não era derrubar o presidente russo, Vladimir Putin. Em um vídeo de 11 minutos, ele esclareceu que a intenção era apenas protestar para "não permitir a destruição do grupo Wagner".

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