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Centenas de prisioneiros escapam da Penitenciária Nacional do Haiti logo após o inicio dos confrontos no sábado (2)

Gangues haitianas atacam varias delegacias de polícia em toda a cidade

Por Da Redação
Ás

Centenas de prisioneiros escapam da Penitenciária Nacional do Haiti logo após o inicio dos confrontos no sábado (2)

Foto: Agência Brasil

Um dos Sindicatos da Polícia do Haiti, em uma publicação no X, pediu a todos os agentes da capital com acesso a carros e armas para ajudar a polícia a manter o controle da penitenciária, e ainda alertou que se os fugitivos tivessem sucesso “estamos acabados. Ninguém será poupado na capital porque haverá 3.000 bandidos extras agora efetivos”, afirmou o comunicado.

Segundo fontes de Segurança em Porto Príncipe o aumento da aumento de violência, que começou na quinta-feira (29) e o foco central dos agressores são as delegacias de polícia, o aeroporto internacional e a Penitenciária Nacional, não tem precedentes nos últimos anos.

Na sexta-feira (1°), o líder da gangue e ex-policial  haitiana Jimmy Cherizier, também conhecido como Barbecue, disse que continuaria o esforço para tentar destituir o primeiro-ministro Ariel Henry.

“Pedimos à Polícia Nacional do Haiti e aos militares que assumam a responsabilidade e prendam Ariel Henry. Mais uma vez, a população não é nossa inimiga; os grupos armados não são seus inimigos. Vocês prendem Ariel Henry pela libertação do país”, disse Cherizier, acrescentando: “Com estas armas, libertaremos o país e estas armas mudarão o país”.

Tudo indica que a frustração pública, que vinha crescendo contra Hery por conta da sua incapacidade de conter a afitação, acabou explodindo depois que ele não conseguiu renunciar no mês passado, citando a escalada da violência.

Os recentes conflitos, que surgiram na quinta-feira (29), decorreram quando Henry visitava o Quênia para finalizar os detalhes com o presidente queniano, William Ruto, para o esperado envio de uma missão multinacional de apoio à segurança para o Haiti.

Gangues em guerra controlam grande parte de Porto Príncipe, bloqueando linhas de abastecimento vitais para o resto do país. Desde o inicio do ano já foram registrados cerca de 1.100 pessoas mortas, feridas ou raptadas sendo considerado os meses mais violento em dois anos.
 

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