Chances de cães desenvolverem demência aumenta mais de 50% a cada ano de vida, aponta pesquisa
Cachorros idosos podem apresentar declínio cognitivo e perda de memória, assim como os seres humanos.
Foto: Nelson Duarte
Um estudo da Universidade Washington, nos Estados Unidos, mostra que as chances de um cachorro ter demência aumentam mais de 50% a cada ano de idade do animal. A pesquisa foi publicada na revista Scientific Reports na última quinta-feira (25).
Os cães idosos podem apresentar declínio cognitivo e perda de memória, assim como os seres humanos. Em casos extremos, alguns pets experimentam uma condição denominada disfunção cognitiva canina (CCD), incluindo sintomas como perda da consciência espacial, sono interrompido e comportamentos incomuns, entre outros.
A pesquisa envolveu a análise de dados de mais de 15 mil cachorros, abrangendo detalhes sobre o comportamento deles, nível de atividade, idade, raça e sexo. A CCD foi o alvo da investigação liderada pela epidemiologista Sarah Yarborough.
O estudo aponta também que o risco de demência canina é 52% maior no animal um ano mais velho do que naquele um ano mais novo e que a prevalência da doença nos pets com menos de 10 anos é quase zero.