Chikungunya é uma ameaça crescente e necessita de maior atenção, alertam especialistas
Em 2023, o Brasil registrou mais de 1,3 milhão de casos de chikungunya, com 298 mortes, segundo o Ministério da Saúde
Foto: Reprodução
Ultimamente, muito se fala sobre o surto de dengue e o aumento de casos da doença no Brasil, que já chega a quase um milhão de casos prováveis este ano. No entanto, outra perigosa infecção e que é comumente confundida com a dengue trata-se da chikungunya, doença viral que também é transmitida pela picada do Aedes aegypti.
Em 2023, o Brasil registrou mais de 1,3 milhão de casos de chikungunya, com 298 mortes, segundo o Ministério da Saúde. A doença está presente em todos os estados brasileiros, com maior incidência nas regiões Norte e Nordeste.
Nos últimos anos, o avanço da chikungunya nas Américas, e em particular no Brasil, tem suscitado preocupação crescente entre as autoridades sanitárias de diferentes países.
Os documentos oficiais da Organização Mundial de Saúde (OMS) enfatizam apenas as "fortes dores nas articulações, que muitas vezes são debilitantes", afirmando que "sintomas graves e mortes por chikungunya são raros e geralmente estão relacionados a outros problemas de saúde coexistentes".
No entanto, um conjunto de estudos realizados nos últimos anos mostram que esses conceitos estão desatualizados e precisam ser revisados, principalmente para a adequação das prioridades de investimento em pesquisa e a incorporação de vacinas contra arbovírus.
Apesar de não ser tão mortífera quanto a dengue, a doença também necessita de cuidados e uma atenção especial.
Especialistas dizem que a melhor forma de prevenir a chikungunya é evitar a picada dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus.
Para isso, é importante eliminar os criadouros de mosquitos, como água parada em pneus, vasos de plantas e calhas. Também é importante usar repelentes e roupas que protejam o corpo das picadas.