Cientistas rastreiam chuva de meteoro que passa a cada 4 mil anos

Chuvas de meteoros são resultados do acumulo de detritos de cometas

Por Da Redação
Ás

Cientistas rastreiam chuva de meteoro que passa a cada 4 mil anos

Foto: Reprodução

A rede de câmeras de vídeo de baixa luminosidade da NASA, CAMS (Cameras for Allsky Meteor Surveillance), especializada em observar o céu noturno foi expandida e aumentou o banco de dados de órbita de meteoros para mais de 2,2 milhões. Ou seja, isso faz com que o número catalogado de chuvas de meteoros associadas a cometas de longo período seja maior. As informações são da TecMundo.

As chuvas de meteoros são resultados da acumulação de detritos de cometas ao longo de caminhos que se repetem pelo sistema solar e, em seguida, queimam na atmosfera terrestre quando cruzamos com essa trilha de poeira. Muitas ocorrem anualmente e já fazem parte do calendário anual de observadores do céu. Já os cometas de longo período levam mais de 250 anos para orbitar o sol – em média, de 400 a 800 anos.

"Até recentemente, sabíamos que apenas cinco cometas de longo período eram corpos pais de uma de nossas chuvas de meteoros", disse Peter Jenniskens, astrônomo de meteoros do Instituto SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence) e principal autor da nova pesquisa, em um comunicado. "Mas agora identificamos mais nove, e talvez até 15", afirmou.

O cometa de longo período mais conhecido a desencadear uma chuva de meteoros é o C / 1861 G1 Thatcher, que causa a chuva de meteoros Lyrid, em abril. As chuvas de outros cometas de longo período são menos dramáticas – mesmo as que já foram identificadas anteriormente, como Aurigids (detritos do cometa C / 1911 N1 Kiess) e Leonis Minorids (provenientes do cometa C / 1739 K1 Zanotti).

Embora a maioria dos cometas pesquisados passe pelo Sol a cada 400 a 800 anos, os cientistas ligaram alguns outros cometas de longo período a chuvas de meteoros específicas – mas não conseguiram definir os períodos orbitais.

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