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Bahia

Cinco prefeituras baianas decretam calamidade menos de uma semana após mudança de gestores

Tribunal de Contas dos Municípios investiga irregularidades no processo de transmissão de cargos

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Cinco prefeituras baianas decretam calamidade menos de uma semana após mudança de gestores

Foto: TCM-BA

Cinco prefeitos eleitos na Bahia, em 2024, decretaram calamidade financeira e administrativa desde que tomaram posse, há uma semana. Além de Lauro de Freitas, as cidades de Jacobina, Juazeiro, Curaçá e Correntina também adotaram a medida.

Devido ao cenário, o Tribunal de Contas dos Município do Estado da Bahia (TCM-BA) investiga irregularidades no processo de transmissão dos cargos. Em casos de crime de improbidade administrativa, os ex-prefeitos podem ser punidos com multas e denunciados ao Ministério Público da Bahia (MP-BA).

Como mostrado pelo Farol da Bahia, na quarta-feira (8), a prefeita de Lauro de Freitas, Débora Regis (União Brasil), acusa a ex-prefeita Moema Gramacho (PT) de comprometer as contas públicas, apontando dívidas previdenciárias superiores a R$ 50 milhões e uma folha de pagamento de dezembro de 2024 não quitada, no valor de R$ 42 milhões.

No norte da Bahia, a atual prefeita de Jacobina, Valdice Castro (PMB) , afirma que as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), enfrentam falta de médicos, insumos e equipamentos. 

Segundo a gestão, o fechamento do Hospital Municipal Antônio Teixeira Sobrinho sobrecarregou as outras unidades de saúde da rede. O estado de calamidade foi emitido por 180 dias.

Ainda no norte da Bahia, em Juazeiro, o atual prefeito, Andrei Gonçalves (MDB), decretou situação de calamidade financeira, durante 30 dias. De acordo com ele, a medida foi tomada por causa do endividamento do município, que pode impactar na realização de projetos e afetar a continuidade dos serviços públicos.

Na cidade de Curaçá, também no norte, o prefeito Murilo Bonfim (PT) decretou situação de calamidade pública e administrativa, devido à falta de transição, ausência de informação e desaparecimento de documentos.

Em Correntina, no oeste baiano, o prefeito Mariano Correntina (União) declarou calamidade administrativa devido a precariedade das estruturas dos órgãos públicos e sucateamento da frota municipal.

O que dizem os ex-prefeitos

Suzana Ramos (PSDB), ex-prefeita de Juazeiro, afirmou que, ao assumir em 2021, já recebeu o município com uma dívida de mais de R$ 320 milhões.

Tiago Dias (PC do B), o ex-prefeito de Jacobina, disse que todos os contratos foram apresentados à equipe de transição, que decidiu quais deveriam permanecer e quais poderiam ser extintos.

O ex-prefeito de Curaçá, Pedro Oliveira (PSC), alegou que viu com “espanto” o decreto de calamidade e que, enquanto gestor, fez investimentos em Saúde, Educação e Infraestrutura.

O Farol da Bahia buscou a ex-prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho (PT), e aguarda retorno. A reportagem tenta contato com o ex-gestor de Correntina, Maguila (PC do B).

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