• Home/
  • Notícias/
  • Brasil/
  • CNJ aprova protocolo para escuta especializada de crianças em casos de alienação parental
Brasil

CNJ aprova protocolo para escuta especializada de crianças em casos de alienação parental

Nova norma orienta o Judiciário sobre a participação de menores em ações de família

Por Da Redação
Ás

CNJ aprova protocolo para escuta especializada de crianças em casos de alienação parental

Foto: Reprodução / CNJ

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou um protocolo para a escuta de crianças e adolescentes em ações de família que envolvem alienação parental. A decisão foi tomada na 4ª Sessão Extraordinária de 2024, realizada nesta terça-feira (27). A medida estabelece diretrizes para o depoimento de menores, com o objetivo de garantir sua participação e proteger seus direitos. 

O protocolo foi proposto por um grupo de trabalho criado pela Portaria n. 359/2022, com o intuito de definir orientações para a escuta especializada em processos judiciais. O relator do tema, conselheiro João Paulo Schoucair, destacou a importância da medida para assegurar que a opinião dos menores seja levada em consideração e que eles possam solicitar ajuda, quando necessário.

Entre as diretrizes, está a recomendação de que pais ou cuidadores não acompanhem a criança durante a audiência, para evitar influências. O documento recomenda que os profissionais conduzam o depoimento com perguntas abertas, abordando tanto questões neutras quanto específicas sobre o ambiente familiar. 

O protocolo alerta também para sinais de possíveis atos de alienação parental, como quando a criança demonstra preferência por um cuidador em detrimento de outro. Esse comportamento pode indicar interferências na relação familiar ou situações de distanciamento real.

O grupo responsável pela elaboração do protocolo contou com membros do CNJ, magistrados, defensores públicos, advogados, psicólogos, assistentes sociais e especialistas, além da participação de entidades civis e acadêmicas. O objetivo é fornecer subsídios para que as autoridades judiciais tratem o tema de forma científica e humanitária.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:redacao@fbcomunicacao.com.br

Faça seu comentário

Nome é obrigatório
E-mail é obrigatório
E-mail inválido
Comentário é obrigatório
É necessário confirmar que leu e aceita os nossos Termos de Política e Privacidade para continuar.
Comentário enviado com sucesso!
Erro ao enviar comentário. Tente novamente mais tarde.