CNJ julga juízes por venda de sentença a partir de terça (20)
Dois desembargadores baianos estão na mira do Conselho
Foto: Gil Ferreira/Agência CNJ
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) incluiu na pauta da primeira sessão presencial do ano, a ser realizada na terça-feira (20), processos sobre desvios de conduta cometidos por 19 juízes de todo o Brasil. Entre as denúncias, estão casos de venda de sentença, recebimento de propina e manifestações político-partidárias.
Dentre os processos analisados, estão acusações de vendas de sentenças contra quatro desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Rio de Janeiro e dois do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).
Também devem ser examinados a fala xenófoba do desembargador Mário Helton Jorge, do Tribunal de Justiça do Paraná, e o caso da juíza federal Gabriela Hardt, que atuou na 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pelos processos da Operação Lava Jato.
No caso do TJ-BA, os desembargadores Gesivaldo Nascimento Britto e Sérgio Humberto de Quadros Sampaio foram denunciados à Justiça, no âmbito da Operação Faroeste, e agora terão a conduta disciplinar examinada pelo CNJ. Os dois são acusados de integrar um esquema de venda de decisões judiciais para a legitimação de terras no estado.
A sessão do CNJ está programada para começar às 14h30 e não terá hora para terminar.