Com baixa procura pela vacina contra sarampo, Ministério da Saúde amplia campanha
Público-alvo é a população de 20 a 49 anos
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Com apenas 4,2% do público-alvo, população entre 20 e 49 anos, vacinado contra o sarampo, o Ministério da Saúde precisou ampliar a campanha para até 31 de agosto, em todo o país. Segundo dados das secretarias estaduais de saúde, registrados no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações, foram vacinadas 3,7 milhões de pessoas nessa faixa etária, entre 16 de março e 15 de julho.
Se a pessoa não tomou nenhuma dose da vacina, perdeu o cartão ou não se lembra, deve receber apenas uma dose da vacina. Em caso de dúvida, a orientação é procurar a unidade básica de saúde mais próxima levando o cartão de vacinação e um documento. Lá a situação vacinal será avaliada e atualizada conforme recomendações do calendário básico de vacinação.
O Ministério da Saúde tem destacado a importância da vacinação contra o sarampo, mesmo com a pandemia da Covid-19. O sarampo é uma doença grave e de alta transmissibilidade. Uma pessoa infectada pode transmitir para até outras 18 pessoas. A disseminação do vírus ocorre por via aérea ao tossir, espirrar, falar ou respirar. Neste caso, não é necessário o contato direto porque o vírus pode se disseminar pelo ar a metros de distância da pessoa infectada.
Sintomas
Pessoas acometidas pela doença apresentam febre, manchas avermelhadas pelo corpo, tosse, coriza, conjuntivite (olhos vermelhos e lacrimejantes), fotofobia (sensibilidade à luz) e pequenas manchas brancas dentro da boca.
Números de casos
De acordo com o último Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde de 2020, até 27 de junho, foram confirmados 5.642 casos de sarampo em 21 estados. O Pará foi o estado que mais teve registros, foram 3.237 (57,4%), seguido do Rio de Janeiro com 1.192 casos ( 21,1%), São Paulo com 688 casos (12,2%); Paraná 248 casos (4,4%) e Santa Catarina que registrou 111 casos ( 2%).