Com mortes por Covid e licenças para eleição, suplentes representam 20% das cadeiras no Senado
No total, são 17 substitutos ocupando os postos
Foto: Reprodução/Agência Brasil
Um em cada cinco senadores com mandato vigente neste momento, no país, não foi eleito diretamente pelo voto popular. No total, são 17 suplentes ocupando os postos. Esse número representa a maior quantidade de "substitutos" em ação desde o início da legislatura, em 2019.
As substituições foram influenciadas por morte dos senadores efetivamente eleitos (que leva os suplentes a assumir o mandato de forma permanente), assim como articulações para as eleições de outubro, que obrigam alguns parlamentares a se afastarem dos mandatos
O Senado e a Constituição determinam regras para a posse do suplente. A substituição é autorizada quando o titular assume cargos fora do Parlamento (como o de prefeito, ministro de estado ou governador) ou pede licença de até 120 dias.
Em caso de “interesse particular”, ação que é comum durante o período eleitoral, o senador não pode passar mais de 121 fora, já que corre o risco de perder o mandato.
Essas mudanças geram drásticas alterações de representação original do Senado. Formada por três senadores, a bancada do Acre, por exemplo, não tem nenhum titular no cargo atualmente.