Com vacinação obrigatória na França, Djokovic pode perder Roland Garros
No domingo (16), sérvio foi deportado da Austrália antes do torneio de Grand Slam

Foto: Reprodução/Agência Brasil
O tenista número um do mundo, Novak Djokovic, pode deixar de disputar o Aberto da França caso permaneçam as regras estabelecidas pelo Ministério dos Esportes da França, nesta segunda-feira (17), para não conceder isenção ao atleta da nova lei francesa sobre passaporte de vacina.
Djokovic não foi vacinado contra a Covid-19. No domingo (16), ele foi deportado da Austrália antes do primeiro torneio de Grand Slam do ano, o Aberto da Austrália, após perder um processo judicial para que o cancelamento de seu visto fosse anulado.
A lei francesa sobre passaporte de vacinas, aprovada pelo Parlamento no domingo (16), exige que as pessoas apresentem um certificado de vacinação para entrar em locais públicos, como restaurantes, cafés, cinemas e trens de longa distância.
“A regra é simples. O passaporte de vacina será imposto, assim que a lei for promulgada, nos estabelecimentos que já estavam sujeitos ao passaporte sanitário”, afirmou o ministério. “Isto se aplicará a todos que são espectadores ou esportistas profissionais. E isto até segunda ordem”. “Agora, no que diz respeito a Roland Garros, é em maio. A situação pode mudar até lá e esperamos que seja mais favorável. Veremos, mas claramente não há isenção.”
O sérvio Novak Djokovic, que foi impedido de buscar seu 21º título de um torneio de Grand Slam, um recorde masculino, no Aberto da Austrália, se recusou a tomar a vacina contra a Covid-19 e foi criticado por participar de eventos públicos no mês passado, após testar positivo para o novo coronavírus.