Brasil

Comércio ilegal de bebidas alcoólicas gera rombo bilionário no Brasil

Falsificação de bebidas cresceu 98% nos primeiros três meses do ano

Por Da Redação
Ás

Comércio ilegal de bebidas alcoólicas gera rombo bilionário no Brasil

Foto: Reprodução/Internet

A cada ano, o Brasil perde R$ 10 bi com falsificação e contrabando de bebidas alcoólicas. No país, uma em cada sete garrafas de bebida comercializadas é de origem ilegal. Os dados são do Instituto Brasileiro da Cachaça. 

Outro levantamento, este da Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe), dá conta de que a falsificação de bebidas cresceu 98% nos primeiros três meses do ano, quando comparado com o mesmo período do ano passado. Apesar de ser muito comum encontrar as bebidas ilegais em sites da internet, o problema não fica restrito apenas ao ambiente online. Entre janeiro e março, 56,2 mil garrafas foram apreendidas (1,8 mil em lojas online e marketplaces).

Para o diretor de Mercado e Estudos Econômicos do Ibrac, Carlos Eduardo Cabral de Lima, a falsificação de bebidas deveria ter uma punição mais rigorosa por parte das autoridades competentes. “Entendemos que a falsificação de bebidas alcoólicas deveria ser tratada como crime hediondo, porque você está expondo a população a um risco de saúde”, afirma o porta-voz.

A presidente-executiva da entidade da Abrabe, que representa fabricantes e importadores de alcóolicos, Cristiane Foja alerta que o principal indício de irregularidade é o preço abaixo do mercado. O levantamento da associação encontrou ofertas com até 75% mais baratas do que o preço normal, principalmente de bebidas destiladas, como uísque, gim e vodca.

"O comercio online tem suas vantagens, tanto que tem crescido cada vez mais no mercado, porém não há milagre – afirma: – Criminosos aproveitam o entusiasmo dos consumidores pelos descontos para aplicar o golpe. Quando você acha uma oferta 70% abaixo do que é ofertado tradicionalmente, tem algo errado. Até porque a bebida alcoólica tem uma carga tributária alta. Então como dar um desconto tão alto?", alerta ela.

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