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Cometa Nishimura fica visível pela última vez em quatro séculos

Fenômeno descoberto por astrônomo amador japonês estará visível nesta terça-feira (12)

Por Da Redação
Ás

Cometa Nishimura fica visível pela última vez em quatro séculos

Foto: NASA

O cometa C/2023 P1 (Nishimura), descoberto há cerca de um mês, pelo astrônomo amador japonês, Hideo Nishimura, ficará visível nesta terça-feira durante a manhã, e não irá se repetir pelos próximos 437 anos e o tamanho exato deste cometa ainda permanece desconhecido. 

Este fenômeno estará situado a aproximadamente 33 milhões de quilômetros da estrela, representando menos de um quarto da distância entre a Terra e o Sol. Em relação à Terra, estará a 125 milhões de quilômetros de distância. Como destaca o astrofísico Nicolas Biver, pesquisador do Centro Nacional de Pesquisa Científica do Observatório de Paris-PSL, a cauda do cometa Nishimura apresenta uma tonalidade esverdeada, indicando uma proporção maior de gás em relação à poeira.

Quando cometas, aproximam-se da Terra, o gelo em seus núcleos sublima, liberando um longo rastro de poeira que reflete a luz solar. É essa cauda luminosa que poderá ser observada. Nicolas Biver esclarece que nenhum registro da última visita deste cometa foi encontrado nos arquivos astronômicos. O cometa Nishimura alcançará sua maior proximidade com o Sol em 17 de setembro, antes de deixar o nosso sistema solar, encerrando sua jornada cósmica por quase quatro séculos.

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