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Contrária ao MEC, UFBA decide manter exigência de comprovante de vacinação

Ministério da Saúde vetou comprovação vacinal para retorno de universidades federais

Por Da Redação
Ás

Contrária ao MEC, UFBA decide manter exigência de comprovante de vacinação

Foto: Divulgação

Em nota publicada nesta quinta-feira (30), a Universidade Federal da Bahia (UFBA) se posicionou contra o Ministério da Educação e anunciou que deve continuar a exigência de comprovante de vacinação contra a Covid-19. "Favorecer a vida", publicou a instituição de ensino na Bahia.

Em uma portaria publicada no Diário Oficial da União, mais cedo, o governo federal proibiu que fossem exigidos comprovantes vacinal para regresso das aulas das universidades federais. 

"Está em fase de conclusão formulário destinado a toda comunidade UFBA, por meio do qual teremos ciência da situação vacinal de docentes, técnicos, estudantes e terceirizados, solicitando-lhes então a devida regularização, caso não tenham completado o esquema vacinal pertinente. Tal conhecimento, resultante de um diálogo com a comunidade, servirá como base para os protocolos de verificação a serem adotados, visando a favorecer a vida e não o vírus, em consonância com o Plano de Contingência e Medidas de Biossegurança para realização de atividades presenciais na UFBA", afirma a universidade em nota.

O despacho do ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmava que competia as universidades federais apenas a implementação dos protocolos sanitários contra a Covid-19 e o cumprimento de diretrizes.

“Não é possível às Instituições Federais de Ensino o estabelecimento de exigência de vacinação contra a Covid-19 como condicionante ao retorno das atividades educacionais presenciais, competindo-lhes a implementação dos protocolos sanitários e a observância das diretrizes estabelecidas pela Resolução CNE/CP nº 2, de 5 de agosto de 2021”, escreveu o ministro na publicação.

No entanto, a UFBA diz que a decisão vai contra a autonomia das universidade e afirma que "instituições que não podem, por sua natureza, render-se ao obscurantismo e ao negacionismo".

Além disso, outras associações de educação do país, como a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), a União Nacional dos Estudantes (UNE), a Academia Brasileira de Ciências e outras 14 instituições, emitiram uma nota "em defesa da saúde" e condenando a decisão do MEC.

"Consideramos que o despacho do Sr. Ministro da Educação, nesta data, além de desrespeitar a autonomia constitucional das instituições de ensino superior, está errado no mérito, por impossibilitar – verbo que emprega o ato ministerial – a adoção de medidas indispensáveis para garantir o direito, também constitucional, à vida.", afirma trecho da nota.

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