Corpo de freira fica 'incorruptível' após 4 anos de sua morte e túmulo vira atração nos EUA
Wilhelmina Lancaster permanece 'imaculada' na Abadia de Nossa Senhora de Éfeso
Foto: Katie Curried / The New York Times
Uma freira de Missouri, nos Estados Unidos, identificada como Wilhelmina Lancaster, morreu em 2019 e, após quatro anos, o seu corpo não se decompôs. Em vida, ela ficou conhecida pela poesia devocional e pelo senso de humor. As informações são do jornal The New York Times.
A Irmã Wilhelmina, no entanto, se tornou algo maior para muitas pessoas em todo o mundo: um potencial santa, uma atração de peregrinação e um milagre.
Quatro ano depois da freira ser enterrada em um caixão de madeira simples, as freiras da Abadia de Nossa Senhora de Éfeso, administrada pelas Beneditinas de Maria, Rainha dos Apóstolos, decidiram mover o corpo dela para um local de honra. Mas, ao abrirem o caixão para limpar os ossos e colocar em uma nova caixa, elas encontraram o corpo "imaculado".
A Igreja Católica descreve pessoas cujos corpos não se decompuseram após a morte de "incorruptível". O caso da Irmã começou a se popularizar e o túmulo se tornou espaço de visitação de pelo menos 25 mil pessoas na abadia, em um final de semana.
Especialistas, no entanto, explicam as possíveis razões para a situação. De acordo com a antropóloga forense e professora de pesquisa na Universidade do Maine, Marcella Sorg, uma das explicações é o fenômeno de “múmia seca”, que pode ocorrer naturalmente se os tecidos moles do corpo permanecerem secos o suficiente. Fatores incluem a gordura corporal da pessoa, sua dieta nos dias anteriores à morte e a secura da madeira usada no caixão.