Covid-19: Pazuello recebe governadores para discutir vacinação
Ministério da Saúde informou que a expectativa é imunizar 109,5 milhões de pessoas em 2021
Foto: Reuters
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, recebeu nesta terça-feira (8), governadores no Palácio do Planalto para uma reunião sobre a vacinação contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, no país. Alguns representantes estaduais não puderam comparecer ao local da reunião e participaram do evento por videoconferência. Entre os governadores que foram ao Planalto presencialmente estavam: Wellington Dias (PT), do Piauí; Fátima Bezerra (PT), do Rio Grande do Norte; Paulo Câmara (PSB), de Pernambuco; Gladson Cameli (PP), do Acre; Helder Barbalho (MDB), do Pará; e Ronaldo Caiado (DEM), de Goiás.
Os governadores defendem a necessidade de definir, junto com o governo federal, um cronograma para a vacinação contra Covid-19. “O que o Brasil espera neste exato momento é uma posição clara do governo federal, tendo em vista que cabe ao governo federal, sim, coordenar toda essa estratégia a nível nacional. Nós precisamos de calendário, de data. Nós precisamos desse programa definido, das etapas”, disse Fátima Bezerra.
A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) divulgou nesta terça (8), uma nota reivindicando que o governo federal adquira todas as vacinas reconhecidas como seguras e eficazes contra a doença e organize a distribuição por todo o país. Pedido semelhante ao feito por secretários de Saúde.
Estratégia
Até o momento, o governo divulgou uma estratégia preliminar, dividida em quatro etapas. Em cada etapa, vai ser vacinada uma parcela diferente de categorias consideradas mais vulneráveis ou expostas ao coronavírus. O Ministério da Saúde informou que a expectativa é imunizar 109,5 milhões de pessoas em 2021.
Na segunda-feira (7), o governo federal anunciou que deve assinar nesta semana o memorando de intenção de compra de 70 milhões de doses da vacina produzida pela Pfizer e pela Biontech. Até então, o governo tinha acordo só com a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, do Reino Unido, e a farmacêutica AstraZeneca.