Covid: Morte de Major Olimpio acendeu a luz para a exposição de assessores, fotógrafos e jornalistas

A morte do Senador Major Olimpio acendeu a luz para a exposição de assessores, fotógrafos e jornalistas à contaminação do novo coronavírus. No início deste ano, os trabalhos no Congresso Nacional - com presidentes eleitos com apoio do presidente Jair Bolsonaro - foi determinado o retorno dos trabalhos presenciais, mesmo em uma nova alta de contaminações. A circulação no Congresso, que se abriu para parlamentares e visitantes, aumentou a olhos vistos por quem passava. No final de fevereiro (dia 23), um evento no Palácio do Planalto - o lançamento da "Agenda do Prefeito +Brasil" - trouxe os chefes dos executivos municipais às Brasília e boa parte deles aproveitou a viagem para visitar deputados federais e senadores na busca por emendas.

Na semana em questão, pelo menos três senadores confirmaram  a infecção, além do falecido Olímpio, Alessandro Vieira  e Lasier Martins também tiveram que ser internados pouco tempo depois. Neste cenário, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, se viu obrigado a retornar com os trabalhos remotos. Mas na Câmara dos Deputados, o presidente Arthur Lira ainda não tomou a mesma decisão e mantém as aglomerações constantes, já que além dos deputados, circulam profissionais como jornalistas, assessores pessoais, etc.

Importante destacar que o assessor de imprensa de major Olímpio, Diego Freire, é um dos contaminados e segue internado na UTI em estado gravíssimo. Assessores de imprensa ouvidos pela reportagem têm reclamado das aglomerações constantes, alguns deles, em sigilo, informam que mesmo visitantes estão sendo recebidos, mesmo com a proibição.