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CPI da Pandemia: coronel Helcio entrega documento comprovando reunião com ex-número 2 de Pazuello

Tenente-coronel negou ter presenciado cobrança de propina na compra de vacinas

Por Da Redação
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CPI da Pandemia: coronel Helcio entrega documento comprovando reunião com ex-número 2 de Pazuello

Foto: Agência Senado

O tenente-coronel Helcio Bruno Almeida entregou à CPI da Pandemia um documento que comprova que o ex-secretário do Ministério da Saúde Elcio Franco se reuniu com representantes da Davati no dia 12 de março para negociar a compra de vacinas contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. De acordo com a comissão, Elcio Franco foi número 2 do ex-ministro Eduardo Pazuello à frente da pasta.

A Davati tentou vender 400 milhões de doses do imunizante para o governo federal sem comprovar a entrega de doses nem ter o aval dos fabricantes. A negociação virou alvo da CPI, que suspeita de um esquema de corrupção. De acordo com o documento, o encontro contou com dez pessoas "para tratar sobre vacinas contra a covid-19".

Além do Instituto Força Brasil, presidido pelo tenente-coronel Almeida, estavam presentes representantes da ONG Senah (Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários), presidida pelo reverendo Amilton de Paula, da empresa BR Med Saúde Corporativa e da Davati. A reunião foi agendada para discutir a regulamentação da compra de vacinas pela iniciativa privada, de acordo com o tenente-coronel. 

Em depoimento nesta terça-feira (10), o tenente-coronel Helcio de Almeida, que é presidente do Instituto Força Brasil, disse ainda nunca ter presenciado oferta ou cobrança de propina durante as conversas do Ministério da Saúde com a Davati. O policial militar Luiz Paulo Dominghetti, que atuou como lobista da Davati, relatou ter recebido pedido de propina de US$ 1 por dose na oferta de 400 milhões de doses feita ao governo.

O pedido teria partido do ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Dias, que nega ter praticado irregularidades. Ainda em depoimento, Helcio de Almeida negou que tenha participado de alguma oferta ou pedido de vantagem indevida na negociação de vacinas.

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