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CPI dos Atos Antidemocráticos: ex-subsecretária diz que inteligência não fracassou

Em depoimento, Marília Ferreira também afastou ligação com bolsonarismo

Por Da Redação
Ás

CPI dos Atos Antidemocráticos: ex-subsecretária diz que inteligência não fracassou

Foto: TV Câmara Legislativa/Reprodução

A ex-subsecretária de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) Marília Ferreira Alencar disse nesta quinta-feira (9), em depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos, que a inteligência da pasta não fracassou em relação ao atentado às sedes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro. 

“Não acho que a inteligência fracassou. As informações circularam. O que se tinha foi recebido e repassado. A ideia de invasão [aos prédios públicos] foi informada. A gente informou. Não foi só a subsecretaria. Várias agências. A inteligência da PM acho que trabalho muito bem, inclusive”, disse.

Além disso, Marília pontuou que o trabalho de inteligência da secretaria era mais estratégico, sem a ação de campo. “Minha área era fazer o acompanhamento de inteligência, o que fizemos a cada minuto. Sobre os demais, não é minha área, não fico confortável para dizer”, afirmou.

Bolsonarismo

Marília Alencar já chefiou a diretoria de inteligência da Secretaria de Operações Integradas (Seopi) do Ministério da Justiça e Segurança Pública, sob o governo de Jair Bolsonaro (PL). Questionada na CPI sobre ideologias, ela negou que tenha filiação partidária ou que seja “bolsonarista”. “Não me considero nada, tenho meu voto, que é secreto. As minhas convicções políticas não interferem no meu trabalho e não estão em questão”, disse.

Anderson Torres

O depoimento do ex-secretário de Segurança Pública do DF Anderson Torres também está previsto para esta quinta-feira. No entanto, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, autorizou a ausência do ex-secretário ou que ele fique em silêncio, caso optasse por ir à Casa. De acordo com o magistrado, o ex-ministro está preso desde o dia 14 de janeiro e a lei não permite "conduções coercitivas de investigados ou réus para interrogatórios/depoimentos".
 

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