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Crise no INSS leva Rui e ministros próximos a Lula a assumirem decisões da Previdência

Segundo jornal, novo ministro da pasta não pode agir sem o aval do Palácio do Planalto

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Crise no INSS leva Rui e ministros próximos a Lula a assumirem decisões da Previdência

Foto: Agência Brasil/Marcelo Camargo

O esquema bilionário de fraude no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) levou o Palácio do Planalto a interferir no Ministério da Previdência. Após a operação da Polícia Federal (PF) tornar públicos os descontos não autorizados em aposentadorias e pensões pagas pela autarquia, segundo informações do jornal O Globo, todas as decisões da pasta passaram a ser tomadas com a chancela do ministro da Casa Civil, Rui Costa.

O novo ministro da Previdência, Wolney Queiroz, e o chefe do órgão, Gilberto Waller Júnior, passaram a semana despachando no Planalto e tiveram todas as decisões coordenadas por ministros próximos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Além de Rui, a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira, também têm liderado as decisões mais estratégicas de resposta do governo à crise.

Cabe a Rui repassar um relatório diário sobre o estágio da crise por telefone a Lula, que está em Moscou. Auxiliares do presidente afirmam que a estratégia de centralizar as decisões no Palácio do Planalto foi uma tentativa de evitar ruídos e impedir que a crise se expanda.

Relembre o caso

A PF e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram, no fim de abril, uma megaoperação para combater descontos não autorizados em aposentadorias e pensões pagas pelo INSS. O chefe do órgão, Alessandro Stefanutto, foi afastado do cargo por decisão judicial e depois demitido pelo presidente Lula.

As investigações da PF apontam que a soma dos valores descontados indevidamente de aposentadorias e pensões chega a R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024, mas ainda será apurado qual porcentagem foi feita de forma ilegal.
 

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