Cumprimento de quarentena afrouxou em todas as capitais do Brasil
Variação foi identificada com base na localização de 60 milhões de celulares
Foto: Reprodução/ G1
Entre a última semana de março e os primeiros dias de abril, a diminuição no isolamento da população foi o padrão para todas as capitais do Brasil. Nenhuma capital viu suas ruas ficarem mais vazias durante a semana passada.
Essa variação foi identificada com base na localização de 60 milhões de telefones celulares no País, compilada pela empres In Loco, e tem sido analisada por pesquisadores brasileiros para verificar o movimento nas ruas tendo o grau de contágio pelo novo coronavírus.
A equipe de cientistas que reúne representantes de Ministério da Saúde, Universidade de Brasília (UnB), Universidade de São Paulo (USP) e Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), confirmou que o aumento da reclusão no fim de março evitou infecções e internações.
Entre as capitais brasileiras, a que representou maior quantidade de pessoas circulando nas últimas semanas foi Manaus. A capital do Amazonas pe uma das mais atingidas pela Covid-19. Menos da metade da população permaneceram em casa durante a última semana. Na terça-feira (7) a Secretaria de Saúde amazonense admitiu que espera um colapso no sistema de saúde para os próximos dias, considerando intensidade do contágio e o número reduzido de leitos na cidade.
Em capitais menores, as variações não deixaram de ser grandes. É o caso de Florianópolis, em Santa Catarina, onde teve registro de maior aumento na circulação de pessoas. Durante os dias de semana, entre 23 e 27 de março, a cidade chegou a ter 65% da população dentro de casa. Na semana seguinte, a média caiu para 55%.
