Política

"Cunho pessoal" diz Bolsonaro sobre troca mensagens

O presidente enviou pelo menos dois vídeos convocando a população para manifestações do dia 15

Por Da Redação
Ás

"Cunho pessoal" diz Bolsonaro sobre troca mensagens

Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro se manifestou nesta quarta-feira, 26, pelas redes sociais, sobre o vídeo que disparou de seu celular pessoal, via aplicativo WhatsApp, convocando apoiadores a irem às ruas no dia 15 de março. Sem citar o vídeo, Bolsonaro diz que "troca mensagens de cunho pessoal, de forma reservada". "Qualquer ilação fora desse contexto são tentativas rasteiras de tumultuar a República", afirmou no texto.

"Campanha" contra o Congresso
O presidente Jair Bolsonaro enviou pelo menos dois vídeos convocando a população a sair às ruas, no dia 15 de março, em defesa do governo e contra o Congresso. Com imagens e sobreposição de fotos suas, os vídeos têm trechos idênticos, como a frase que classifica Bolsonaro como um presidente "cristão, patriota, capaz, justo e incorruptível".

O ex-deputado Alberto Fraga confirmou ao Estadão que, antes do carnaval, recebeu um destes vídeos do próprio Bolsonaro, por meio do WhatsApp. A mesma peça foi enviada na segunda-feira, 24, pelo secretário da Pesca, Jorge Seif Jr, a seus contatos no Whatsapp. Seif já foi apelidado por Bolsonaro de "filho zero seis", tamanha sua proximidade.

O BR Político mostrou nesta terça-feira, 25, que o presidente compartilhou um vídeo com seus aliados, estimulando a presença na manifestação anti-Congresso, convocada por grupos de direita. Não é, porém, o mesmo citado por Fraga e Seif, embora contenha afirmações iguais em alguns trechos. As duas peças são apócrifas.

Amigo do presidente e frequentador assíduo do Palácio da Alvorada, Fraga considerou que Bolsonaro não está fazendo uma "convocação" para os atos, ainda que os conteúdos dos vídeos sejam de incentivo à manifestação de cunho conservador e governista, contra o Congresso. "Não vi nenhum tipo de convocação", disse o ex-deputado. "Ele tem 35 milhões de seguidores. Não faria isso."
 

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