Defesa de Anderson Torres alega que o ex-ministro perdeu 12kg desde o dia em que foi detido
Torres foi detido em 14 de janeiro, logo quando desembarcou dos EUA com a família.
Foto: Metrópoles
A prisão do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres completa três meses nesta sexta-feira (14). O político é suspeito de omissão em relação à invasão das sedes dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro.
De acordo com a defesa de Torres, o ex ministro emagreceu 12kg, desde que foi detido em 14 de janeiro, assim que que desembarcou no Aeroporto de Brasília, vindo dos Estados Unidos, onde estava de férias com a família. Ocasião inclusive, em que ele teria visto as filhas de 13,11 e 9 anos pela última vez.
Atualmente, o ex secretário da Justiça está detido em uma cela especial no Batalhão de Aviação Operacional (Bavop), no mesmo terreno do 4º Batalhão da Polícia Militar, no Guará, Distrito Federal. A esposa e os advogados são os únicos autorizados a visitá-lo.
Algumas fontes que foram ouvidas em reportagens, relataram que Torres está "abalado emocionalmente" e "murcho" mas, apesar do estado, ele tem dito aos aliados que está confiante no rumo das investigações. O círculo próximo ao ex-ministro garante que ele "não vai perder a esperança".
No último pedido de revogação da prisão preventiva de Torres, feito ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira (10), a defesa do ex-ministro alegou dizendo "Acresça-se a isso o fato de a genitora [mãe] do requerente [Anderson Torres] estar tratando um câncer. O postulante, ao passo que não vê as filhas desde a sua prisão preventiva, entrou em um estado de tristeza profunda, chora constantemente, mal se alimenta e já perdeu 12 quilos"
Foi a terceira vez que a defesa pediu a soltura de Torres. Mas até o momento não houve resposta da Procuradoria Geral da República.