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Defesa de anestesista preso por estupro no RJ abandona o caso

Defesa seria do mesmo escritório responsável por Monique Medeiros, ré pela morte de Henry Borel

Por Da Redação
Ás

Defesa de anestesista preso por estupro no RJ abandona o caso

Foto: Reprodução/Redes sociais

O escritório de advocacia Novais, que seria responsável pela defesa do anestesista Giovanni Quintella, preso em flagrante nesta segunda-feira (11) após estuprar uma grávida durante uma cesariana, afirmou que não tem interesse de trabalhar no caso e o abandonará. A defesa seria feita pelo mesmo escritório responsável por Monique Medeiros, ré pela morte do filho Henry Borel.

Sendo o escritório, a equipe ainda não tinha obtido acesso a depoimentos e elementos de prova que resultaram na prisão de flagrante.

O médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra foi preso em flagrante após estuprar uma paciente enquanto ela estava anestesiada para passar por uma cesariana, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro.

O flagrante aconteceu após enfermeiras desconfiarem da quantidade anormal utilizada pelo médico de anestesia nas pacientes, além de movimentações corporais incomuns feitas por ele durante as cirurgias. Assim, a equipe resolveu filmar a situação. 

O vídeo permitiu que o médico pudesse ser preso em flagrante. Logo após a prisão, a delegada Bárbara Lomba, da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de São João de Meriti, afirmou que a atuação dos profissionais de saúde foi essencial para a prisão de Giovanni.

"É importantíssimo nós destacarmos a atuação de uma equipe de enfermagem do Hospital da Mulher aqui de São João de Meriti, cidadãos e profissionais de saúde exemplares, que notaram, em outras cirurgias, o movimento do corpo do médico, do autor do crime. E, para que houvesse uma prova, eles decidiram posicionar um telefone celular de uma forma que não se visse", ressaltou.

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