Delegado teria sido nomeado por "questões burocráticas", afirma Braga Netto
Rivaldo foi preso por seu suposto envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes
Foto: Agência Brasil
O general Walter Souza Braga Netto, responsável por ter indicado Rivaldo Barbosa para o comando da Polícia Civil do Rio de Janeiro, afirmou que a nomeação ocorreu apenas por "questões burocráticas".
Rivaldo foi preso na manhã do domingo (24) por seu suposto envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O delegado assumiu a chefia da Polícia Civil um dia antes do crime, tendo sido nomeado pelo próprio Braga Netto.
“A seleção e indicação para nomeações eram feitas, exclusivamente, pelo então secretário de Segurança Pública, assim como ocorria nas outras secretarias subordinadas ao Gabinete de Intervenção Federal, como a de Defesa Civil e Penitenciária”, informou Braga Netto por meio de nota publicada na rede social X, antigo Twitter.
O general Richard Fernandez Nunes era o comandante da pasta na época. No entanto, a nomeação foi publicada com o consentimento de Braga Netto no Diário Oficial do Rio de Janeiro. O militar enfatiza que assinou a indicação apenas por questões burocráticas.
“Por questões burocráticas, o ato administrativo era assinado pelo Interventor Federal, que era, efetivamente, o governador na área de segurança pública no RJ”, enfatizou o militar.
Prisão
Rivaldo Barbosa foi preso juntamente com Domingos Brazão e Chiquinho Brazão no último domingo (24). Segundo as investigações da Polícia Federal, ele teria atuado para impedir que os mandantes dos homicídios fossem revelados. Os três estão custodiados na Penitenciária Federal do Distrito Federal.