Depoimento de pescador supõe que arma utilizada no assassinato de Marielle foi jogada ao mar

O recente depoimento de uma testemunha, levantou a hipótese da arma utilizada para matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, ter sido jogada ao mar na Barra Tijuca. A testemunha em questão é um pescador, que afirma ter sido contratado por Ronnie Lessa, acusado de matar a vereadora, para ajudar a se livrar de diferentes armamentos, dentre eles, a arma do crime.

As informações foram divulgadas nesta terça-feira (2), pela Policia Civil. O depoimento do pescador foi feito na Delegacia de Homicídios, com a presença de integrantes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público. De acordo com informações coletadas, as armas foram jogadas ao mar, no arquipélago das Tijucas, após a prisão de Ronnie Lessa.

Em nota oficial, a Polícia Civil disse que quatro suspeitos e testemunhas foram ouvidos nesta semana na Delegacia de Homicídios sobre o descarte do armamento.

Em março e abril deste ano, equipes da Marinha e do Corpo de Bombeiro realizaram buscas com sonar (equipamento eletrônico que permite a localização de objetos e a medida de distâncias no fundo do mar, pela emissão de sinais sônicos e ultrassônicos e a recepção dos respectivos ecos) para tentar localizar no mar onde as armas poderiam ter sido jogadas, mas nada foi encontrado.

Até o momento, o policial militar reformado Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio de Queiroz estão presos no Presídio Federal de Mossoró (RN) acusados de matar Marielle e Anderson.