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Política

"Depoimentos divergentes podem causar acareação entre Hans River e donos da Yacows", diz Angelo Coronel

Presidente das CPI das Fake News fala com exclusividade ao Farol da Bahia

Por Juliana Dias
Ás

"Depoimentos divergentes podem causar acareação entre Hans River e donos da Yacows", diz Angelo Coronel

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Nesta quarta-feira (19) a CPI mista da Fake News ouve os donos da Yacows, os irmãos Flávia Alves e Lindolfo Antônio Alves Neto. Eles devem ser questionados sobre as informações passadas pelo ex-funcionário, Hans River, em depoimento ao colegiado e pode ser feita uma acareação entre eles posteriormente.

Ao Farol, o senador Angelo Coronel (PSD-BA), presidente da CPI, disse que o  uso das tecnologias digitais para influenciar no resultado da eleição de 2018 domina as discussões, que culminaram com o depoimento de Hans River, na semana passada, em que confirmou os disparos em massa durante campanhas políticas nas eleições de 2018. Segundo o ex-funcionário, a empresa mantinha um cadastro de nomes e CPFs, que era usado para registrar chips de celular.

"Nós pedimos um requerimento, de minha autoria, pedindo sua reconvocação, já que hoje (19), vamos ouvir os ex-patrões dele para ver se vão confirmar a versão do Hans e, numa próxima sessão, fazer uma provável acareação se houver depoimentos muitos distintos um dos outros", previu.

O senador adiantou que, nos próximos 60 dias de trabalho (se não houver prorrogação), vai focar em ouvir pessoas e empresas que ajudem a elucidar como funciona a propagação de mentiras nas redes sociais.  Ele espera fechar ainda nesta quarta um acordo com as lideranças sobre os requerimentos de audiências que devem ser votados depois do carnaval, entre eles, do ex-presidentes petistas Lula e Dilma Housseff ou ainda do filho de Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro.

"Chegar à CPI para depor não é um demérito, muito pelo contrário. Pode contribuir para que a gente tenha eleições claras, cristalinas e sem influência de redes digitais no futuro", opinou.

Coronel quer resultados concretos com as discussões, como atualização da legislação e adoção de medidas judiciais cabíveis, como "propor ao Ministério Público, ao final do relatório, o indiciamento das pessoas que cometeram delito independente de partido, estou aqui como magistrado, não para defender governo nem oposição", afirmou.

Confira o vídeo na íntegra:

 

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