Desburocratização em parques
Confira o editorial deste domingo (6)

Foto: Acervo/ICMBio
Desde o final de 2019, ficou mais fácil prestar serviços em parques nacionais. Avanços em gestão e regulamentação no ICMBio removeram a burocracia e tornaram mais claras as regras para viabilizar serviços turísticos como condução de visitantes, transporte, alimentação, aluguel de equipamentos e atividades esportivas em parques nacionais.
Por comparação, com dados do Ministério da Saúde, entre 2010 e 2019, o ICMBio publicou em média 2,7 editais por ano autorizando a prestação de serviços turísticos. Em 2020, foram 27 editais publicados até novembro, um aumento de dez vezes em relação à média histórica.
Sob a agenda de promoção de ecoturismo da pasta, parques nacionais como São Joaquim, Descobrimento e Ubajara abriram editais para guias turísticos. Costa dos Corais e Abrolhos tiveram editais para transporte aquaviário, enquanto as florestas nacionais de Ipanema e de Brasília abriram editais para comércio de alimentos para os visitantes.
Parte disso, por certo, se deve ao tempo entre a elaboração e a publicação do edital. Antes, esse período ultrapassava 1 ano, em média. Depois das medidas do ICMBio, o tempo caiu para menos de 2 meses.
Desburocratizações no setor e avançar com prestação de serviços turísticos vão além dos empregos diretos, gerados dentro dos parques, e dos empregos indiretos, gerados ao longo de toda a cadeia do ecoturismo, dinamizada pelo aumento da visitação.
O aquecimento do setor contribui, principalmente, para a proteção ambiental, envolvendo as comunidades da região na conservação dos parques.