Desembargador do Ceará é condenado à 13 anos de prisão por corrupção passiva
Carlos Rodrigues Feitosa vendia decisões liminares em plantões judiciais
Foto: Reprodução
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) condenou o desembargador Carlos Rodrigues Feitosa, do Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE), a 13 anos e oito meses de prisão pelo crime de corrupção passiva, pela venda de decisões liminares durante plantões judiciais no Estado.
De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), entre os anos de 2012 e 2013, o desembargador e o filho, Fernando Feitosa, integravam em um esquema criminoso para receber vantagem ilícita em troca da concessão de decisões de soltura dos réus presos.
Ainda conforme informações do MPF, a defesa dos réus justificou que as mensagens encontradas nos celulares dos envolvidos sobre as decisões, era uma espécie de brincadeira entre amigos e simulações de atos de corrupção.