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Saúde

Dia Mundial do Coração: doenças cardiovasculares matam 400 mil brasileiros por ano

Estudos apontam que exames preventivos evitariam 80% dos casos

Por Da Redação, Agência Brasil
Ás

Atualizado
Dia Mundial do Coração: doenças cardiovasculares matam 400 mil brasileiros por ano

Foto: Antonio Corigliano/Pixabay

As doenças cardiovasculares causam a morte de 400 mil brasileiros todo ano, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Comemorado neste domingo (29), o Dia Mundial do Coração alerta a importância do cuidado com o órgão para um bom funcionamento do corpo.

A cada 90 segundos, uma pessoa morre por doença cardiovascular no país, totalizando 46 óbitos por hora. No entanto, 80% desses casos são evitáveis. Em entrevista à Agência Brasil, o gerente de Atenção à Saúde e cardiologista do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Luiz Antonio Pertili Rodrigues de Resende, destacou que uma avaliação rotineira é importante para identificar fatores de risco.

“O check-up permite que medidas preventivas possam ser introduzidas precocemente. Ele também é importante para a conscientização do indivíduo sobre a sua saúde e sobre o seu importante papel no autocuidado. A periodicidade está condicionada ao estado clínico de cada paciente e deve ser individualizada. Porém, de uma forma geral, para pacientes com boa saúde e assintomáticos, recomenda-se a avaliação anual”, afirmou.

Segundo a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares vinculada ao Ministério da Educação, a orientação é para que as pessoas passem por avaliação médica anualmente ou sempre que apresentarem sintomas como falta de ar, dor no peito, inchaço, tontura, palpitações ou desmaio. 

Nos últimos anos, o número de pacientes jovens com doenças cardiovasculares tem aumentado. De acordo com o cardiologista Fernando de Martino, do HC-UFTM, a elevação guarda relação com o estilo de vida marcado pela rotina acelerada e pelo estresse.

“Os indivíduos têm se exposto a vários fatores de risco muito precocemente como o sedentarismo, o excesso de peso, a má alimentação, o tabagismo, e o consumo excessivo de álcool”, disse.

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