Dias Toffoli solicita investigação para manifestantes que atacaram sede do STF
Episódio rendeu demissão do subcomandante-geral da Polícia Militar do DF
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Foto: Reprodução
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, acionou órgãos de investigação para responsabilizar participantes de um ataque ao prédio da Corte. Toffoli solicitou investigação dos integrantes e financiadores do ato, destacando inclusive "eventual organização criminosa". O presidente do STF decidiu representar contra Renan da Silva Sena, apontado como autor do lançamento de artefatos explosivos contra o prédio do STF, e demais envolvidos que forem identificados.
A representação foi encaminhada à Polícia Federal, à Procuradoria-Geral da República, à Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal e ao ministro Alexandre de Moraes, que conduz o inquérito das fake news, aberto para investigação de ataques ao STF e outras instituições.
Renan Sena é ex-funcionário do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos. No último domingo (14), ele foi detido sob acusação dos crimes de calúnia e injúria depois de divulgar vídeo com ofensas contra autoridades do STF, Congresso Nacional e contra o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB).
Ibaneis demite subcomandante-geral da PM
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), exonerou o número 2 da Polícia Militar do DF depois que um grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro disparou fogos de artifício em direção ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF).
A responsabilidade da segurança da área cabe a Polícia Militar do DF. Após o episódio contra o STF, o governador decidiu demitir o coronel Sérgio Luiz Ferreira de Souza do cargo de subcomandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal. A exoneração foi publicada em edição extra do Diário Oficial do DF no último domingo (14).