Dilemas das Olimpíadas de Tóquio

Confira o editorial deste domingo (13)

Por Da Redação
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Dilemas das Olimpíadas de Tóquio

Foto: Divulgação

Um expressivo montante de 2,8 bilhões de dólares, ou 294 bilhões de ienes, é o adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio para o ano que vem, por causa da pandemia da covid-19, custará aos organizadores japoneses. 

 

Dois fatos inquestionáveis: a necessidade da mudança, ante novos picos de contaminação em todo o mundo, e um rombo astronômico, que estampa com clareza o prejuízo, apesar dos organizadores falarem que “analisam o impacto financeiro”. 

 

Os números e seus procedentes falam por si só. O governo metropolitano de Tóquio deve pagar 120 bilhões de ienes, o comitê organizador 103 bilhões de ienes e o governo japonês 71 bilhões de ienes, segundo os organizadores.

 

Já COI, dá a mão como um curto e apressado cumprimento. Ressaltou que contribuirá com 650 milhões de dólares, um valor para “cobrir os custos do adiamento”. O restante é com Tóquio. “Os custos de Tóquio são os custos de Tóquio”, disse o CEO da Tóquio 2020, Toshiro Muto.

 

Os Jogos Olímpicos nunca foram adiados, mas já foram cancelados. Em função da Primeira e da Segunda Guerra Mundial, as edições de 1916, 1940 e 1944 não aconteceram. Em 1940, a própria Tóquio receberia os Jogos, e já contava inclusive com materiais de comunicação. 

 

Mesmo com as cifras em decrépito e preocupantes, defende-se que os Jogos de Tóquio em 2021 podem carregar uma simbologia forte e representar a união, solidariedade, superação e paz após um período duro para todos.

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