Editorial

Dispositivos modernos e de segurança

Confira o nosso editorial desta sexta-feira (31)

Por Da Redação
Ás

Dispositivos modernos e de segurança

Foto: Ivi Fidelis

O prazo para uso obrigatório da placa do Mercosul em veículos de todos os estados começa nesta sexta-feira (31) e ainda são mais dúvidas e confusões do que soluções para o que diz respeito à identificação veicular. O presidente Jair Bolsonaro tem, mesmo, certa razão ao apontar durante uma live no Facebook, semana passada, que o sistema de troca de placas não foi tão bem “bolado”. 

No entanto, são legítimas os apontamentos feitos pela Associação Nacional dos Fabricantes de Placas de Identificação Veicular (ANFAPV) para eliminar o mal-estar em torno do assunto e é preciso reformar que a justificativa para a unificação é plausível: Argentina e Paraguai solicitaram a implantação devido ao término das combinações alfanuméricas dos sistemas então vigentes nestes países. 

E apesar da efetivação do modelo datar 2014, durante o governo de Dilma Rousseff, a nova placa do Mercosul nada tem a ver com a participação da Venezuela e é uma resolução criada no, hoje, longínquo governo de Itamar Franco. 

Nesta aplicação do novo sistema de placas, que aparentemente agora é definitivo, a exigência de chips e dispositivos reflexivos é fundamental. A medida ainda é nebulosa e será preciso avaliá-la na prática e quando uma quantia considerável da frota do Mercosul estiver rodando pelas estradas. Na teoria, sem os dispositivos, pode-se configurar desconfiguração da identificação veicular do bloco e uma brecha na fiscalização com risco eminente de fraudes e clonagem de placas. Sabe-se, muito bem, que estes são crimes com dados alarmantes ao menos no Brasil.

No mais, um código de barras do tipo Quick Response Code (QR Code), contendo números de série e acesso às informações do banco de dados do fabricante e estampador do produto, é uma informação inteligente e moderna para aplacar uma gigantesca máfia de clonagem e outra tão maléfica igual de roubo de veículos.

São mecanismos que justificam os muitos pormenores da mudança, e até mesmo um eventual encarecimento no emplacamento, tudo em prol da segurança do  proprietário de veículo e do trabalho do policiamento.

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