Eleições: campanha de Ciro pede que TSE quebre sigilo de financiadores da movimento Casa da Pátria
Empresários e entidades religiosas são suspeitos de realizar caixa 2 para Jair Bolsonaro
Foto: José cruz|Valter Campanato/Agência Brasil
A campanha do candidato à Presidência do PDT, Ciro Gomes, solicitou que Tribunal Superior Eleitoral (TSE) quebra os sigilos bancário e fiscal de empresas e entidades religiosas por suspeitas de caixa 2 para o presidente Jair Bolsonaro (PL). A sigla também pede que o TSE obrigue os responsáveis pelo movimento Casa da Pátria a mostrar todos os valores gastos e a fonte dos recursos que tenham sido arrecadados.
A ação do partido é consequência de uma reportagem do Estadão, no qual é denunciada uma suposta "campanha paralela" feita por pastores e empresários apoiadores de Jair Bolsonaro. Segundo a matéria, os gastos com serviços e produtos do fundo financeiro Casa da Pátria não aparecem na prestação de contas do candidato a reeleição, o que pode configura caixa 2.
Advogados do PDT lembram ainda que, pelo fato de o financiamento ser feito por pessoas jurídicas e entidades religiosas, o material oferecido não apresenta as informações exigidas pela Lei nº 9.504/1997, tais como CNPJ ou CPF do responsável pela confecção, bem como de quem o contratou e a tiragem.