Em declaração, Lula e presidente da Indonésia não citam morte de Juliana Marins

Jovem foi encontrada morta após cair de uma trilha em um monte na Indonésia

Por Da Redação
Ás

Em declaração, Lula e presidente da Indonésia não citam morte de Juliana Marins

Foto: Ricardo Stuckert / PR | Reprodução/Redes Sociais

Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Indonésia, Prabowo Subianto, realizaram declarações à imprensa, nesta quarta-feira (9), após uma reunião bilateral no Palácio do Planalto, em Brasília. No entanto, nenhum dos gestores mencionou a morte da brasileira Juliana Marins.

A jovem, de 26 anos, foi encontrada morta no Monte Rinjani, na Indonésia, no último dia 24. Ela caiu durante uma trilha e ficou presa por quatro dias em um local de difícil acesso. Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, a causa da morte de Juliana foi politraumatismo.

Juliana foi enterrada em Niterói no dia 4 de julho, 13 dias após o acidente. A família da jovem criticou o governo indonésio pela demora no resgate de Juliana, que demorou cerca de quatro dias.

Mesmo com o caso intensificando a relação entre o Brasil e a Indonésia nas últimas semanas, a declaração dos presidentes tratou apenas sobre os negócios entre os países e tópicos globais.

Os gestores defenderam a ampliação das relações comerciais entre os países, com foco na exportação da carne bovina brasileira.

"A Indonésia já é o quinto maior destino dos produtos do agronegócio brasileiro. Queremos facilitar o comércio de carne bovina brasileiro, que pode contribuir para a segurança alimentar do povo indonésio", afirmou Lula.

Em 2024, o comércio entre o Brasil e a Indonésia alcançou US$ 6,34 bilhões. Além disso, o país asiático ocupa o 16º lugar entre os destinos das exportações brasileiras.

Os presidentes também ressaltaram a importância de conseguir mais recursos para a preservação do meio ambiente, além de incentivar a produção de energia renovável.

Eles também falaram sobre as guerras que estão ocorrendo no mundo, em especial o conflito entre Ucrânia e Rússia e a guerra entre Israel e Palestina, na Faixa de Gaza.

Sobre a guerra na Ucrânia, Lula afirmou que "assim como o Brasil, a Indonésia sempre defendeu que o diálogo é a única saída".

Além disso, ele voltou a criticar as ações de Israel na Faixa de Gaza. "Nossos países também têm denunciado incansavelmente as atrocidades cometidas contra a população palestina em Gaza. Nunca tivemos medo de apontar a hipocrisia dos que se calam diante das mais flagrantes violações do nosso tempo. Reconhecer o Estado Palestino e permitir seu ingresso como membro pleno da ONU é garantir a simetria necessária para viabilizar a solução dos dois estados", pontuou Lula.

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