Em discurso na Febraban, Bolsonaro diz que Lula 'roubou a nação por 14 anos' e é aplaudido por banqueiros
Presidente também criticou carta da Fiesp pela democracia, mas recuou nas críticas à federação
Foto: Alan Santos/PR
O presidente Jair Bolsonaro (PL) ouviu aplausos de banqueiros na última segunda-feira (8), em discurso na Federação Brasileira de Bancos (Febraban), ao criticar o histórico de corrupção dos governos petistas e afirmar que o Brasil não pode "recontratar" alguém que roubou o país.
O presidente, no entanto, não repetiu as críticas ao banqueiros, que foram chamados de "cara de pau" e "sem caráter" por terem assinado a carta pela democracia da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), junto com outras 106 entidades, disse que o manifesto faz parte de um movimento político para eleger Lula (PT) presidente.
“Vocês têm que olhar na minha cara, olhar as minhas ações e me julgar por aí. Assinar cartinha, não vai assinar cartinha. Até porque é política. A carta tem objetivo sério de voltar o país nas mãos daqueles que fizeram malfeitos conosco. Alguém recontrataria um empregado que roubou sua empresa no passado? Por que querer recontratar um cara que roubou a nação por 14 anos? Com história de achaque inclusive em tudo quanto é setor. Pra tudo tinha propina, pra tudo. Vamos recontratar esse cara pra quê? Ele vai sentir que fez a coisa certa. Vai fazer agora o dobro”, disse Bolsonaro.
Esta foi a declaração que encerrou o discurso do presidente. Ao terminar a fala, ele foi aplaudido pelos banqueiros.