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Em setembro, Região Metropolitana de Salvador registra maior deflação mensal em 24 anos

Com o resultado, IPCA na RMS acumulado em 2022 desacelerou pelo terceiro mês, ficando em 4,97% (frente a 5,30% até agosto)

Por Da Redação
Ás

Em setembro, Região Metropolitana de Salvador registra maior deflação mensal em 24 anos

Foto: Agência Brasil

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta semana, mostram que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medida oficial da inflação, ficou em -0,32% na Região Metropolitana de Salvador (RMS) em setembro. Foi o menor índice para o mês na região em 24 anos, desde 1998, quando havia ficado em -0,75%. 

O levantamento mostra também que a deflação de setembro na RMS (-0,32%) foi mais intensa do que a verificada no país como um todo (-0,29%) e o 5º menor índice, dentre as 16 regiões investigadas separadamente. No mês, 15 delas tiveram quedas médias nos preços, lideradas pelas regiões metropolitanas de Fortaleza/CE (-0,65%), Porto Alegre/RS (-0,46%) e Recife/PE (-0,43%). Apenas a Grande Vitória/ES (0,17%) teve variação positiva.

Com o resultado de setembro, o IPCA na RMS acumulado em 2022 desacelerou pelo terceiro mês, ficando em 4,97% (frente a 5,30% até agosto). Nos 12 meses encerrados em setembro, a inflação na região está em 8,87%, mostrando sua terceira desaceleração seguida (havia ficado em 10,42% nos 12 meses encerrados em agosto). Continua, porém, acima do indicador nacional (7,17%) e se manteve a mais elevada do país pelo terceiro mês consecutivo.

Produtos e serviços

Em setembro, a deflação medida pelo IPCA na Região Metropolitana de Salvador (-0,32%) foi novamente concentrada em recuos nos preços médios de três dos nove grupos de produtos e serviços que compõem o índice. Assim como já havia ocorrido em agosto e julho, o resultado foi fortemente influenciado pela queda verificada no grupo transportes (-2,43%), por sua vez puxada pelos combustíveis (-7,31%).

A gasolina (-7,18%) foi, pelo terceiro mês seguido, o item que individualmente mais puxou o IPCA para baixo. Já o etanol (-14,41%) teve a segunda queda mais intensa dentre todos os produtos e serviços pesquisados para formar o índice de inflação e também exerceu importante influência de baixa. 


 

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