Empresária paga R$ 70 mil para grupo de extermínio matar advogada
Quatro policiais militares também são investigados pelo crime
Foto: Reprodução
A empresária Maria Ediane da Mota Oliveira foi acusada de pagar a um grupo de extermínio R$ 70 mil para encomendar o assassinato da advogada Rafaela Vasconcelos de Maria e sua mãe, Maria Socorro de Vasconcelos, no interior do Ceará. De acordo com as investigações conduzidas pela Polícia Civil do Ceará, Maria Ediane teria tido interesses amorosos pelo marido de Rafaela, o que a levou a planejar o crime.
O grupo de extermínio, composto por quatro policiais, teria monitorado a rotina da advogada por aproximadamente dois meses, obtendo informações que facilitaram a execução do assassinato. A análise dos celulares dos suspeitos revelou uma série de fotos de Rafaela, bem como detalhes sobre seu trabalho e sua residência.
Depois do ocorrido, Maria Ediane se tornou uma das pessoas mais procuradas pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará. Ela enfrenta acusações juntamente com outros cinco homens em relação ao duplo homicídio. Quatro policiais militares, Edilson Barbosa da Luz, Reginaldo Cavalcante, Daniel Medeiros de Siqueira e Francisco Amaury da Silva Araújo, estão sendo investigados no âmbito deste crime, assim como José Elton Cavalcante Mano da Silva, que é acusado de envolvimento no assassinato de Rafaela e Maria Socorro.
