Equilíbrio entre trabalho e vida pessoal é essencial para 8 em cada 10 brasileiros, revela pesquisa
Estudo do PageGroup destaca a importância da saúde mental e do equilíbrio na cultura das empresas no Brasil
Segundo dados do PageGroup, líder global em recrutamento especializado de profissionais, a saúde mental e o equilíbrio entre a rotina pessoal e o trabalho são considerados fatores essenciais por 8 em cada 10 brasileiros na cultura das empresas. Essa percepção supera a média global e da América Latina, que registraram 70%.
A pesquisa mostra que a demanda por oportunidades de emprego flexíveis e equilibradas é unânime entre profissionais de todos os grupos socioeconômicos. Entre os trabalhadores brasileiros que possuem filhos, 54% afirmam que o equilíbrio entre as rotinas é o aspecto mais importante para a satisfação profissional, ficando abaixo da média global e da América Latina (59%). Para aqueles sem filhos, o número é praticamente o mesmo, atingindo 51%, também abaixo da média global e da América Latina (56%).
Para pouco mais da metade dos profissionais brasileiros (52%), o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal é considerado o mais importante para a satisfação profissional, ligeiramente abaixo da média global (54%) e da América Latina (58%).
Com as transformações do mercado de trabalho, a flexibilidade será ainda mais demandada nas contratações e promoções. A pesquisa revela que 54% dos respondentes brasileiros estão dispostos a rejeitar uma promoção no trabalho se acreditarem que ela terá um efeito negativo em seu bem-estar, ficando acima da média da América Latina (44%) e abaixo da média global (59%).
Remuneração
Quanto à remuneração, o estudo mostra que 24% dos participantes brasileiros consideram esse o principal critério ao escolher uma nova oportunidade de emprego, mantendo-se em linha com a média global e abaixo da média da América Latina (28%). Além disso, 42% dos brasileiros consideram a remuneração como o segundo aspecto mais importante na satisfação profissional, abaixo da média da América Latina (54%) e da média global (46%).