“Esmolas atenuam o problema, mas não o resolvem", afirma o presidente do BB
Rubem Novaes criticou o auxílio financeiro ofertado por governadores e prefeitos durante a pandemia

Foto: Divulgação
O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, afirmou nesta quinta-feira (2), que os auxílios financeiros pagos pelos governadores e prefeitos para conter a disseminação do coronavírus são comparadas com "esmolas" e as medidas impedem a volta da atividade econômica no país. Além disso, Novaes declarou que as pessoas querem viver dos próprios esforços e que "esmolas atenuam o problema, mas não o resolvem". As informações são do Estadão.
Novaes também chamou atenção para a questão do fornecimento de assistências para a população e disse que que depois que se monta um “grande Estado assistencialista”, fica difícil desmontá-lo. Além disso, ele disse que apesar da crise, as bases da sociedades não podem ser destruídas. “Crises instigam os piores instintos intervencionistas e estatizantes. Não podemos deixar que esta crise médica, por mais séria que seja, destrua as bases de nossa sociedade”, ressaltou.
Ainda na manhã desta quinta (2), o presidente Bolsonaro compartilhou um vídeo nas redes sociais no qual mostrou a declaração de uma professora que pedia a reabertura do comércio do país mesmo com a pandemia do coronavírus e a presença de militares nas ruas. Em resposta, Bolsonaro afirmou "Pode ter certeza que a senhora fala por milhões de pessoas".
- Professora em comovente depoimento para o Presidente da República.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) April 2, 2020
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