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Esposa do DJ envolvido na invasão de celulares dos procuradores afirma que não participou do crime

Suelen também afirmou que poderia ter "prejudicado a vida" de Walter Delgatti

Por Da Redação
Ás

Esposa do DJ envolvido na invasão de celulares dos procuradores afirma que não participou do crime

Foto: Reprodução

Suelen Priscila de Oliveira, esposa do DJ Gustavo Henrique Elias Santos, suspeitos de envolvimento na invasão de celulares dos procuradores da Lava Jato, afirmou que não teve participação no crime. Em entrevista ao Estadão, realizada através de uma videoconferência, a jovem de 25 anos também informou que, se quisesse, poderia ter "prejudicado a vida" de Walter Delgatti, conhecido como 'Vermelho'.

Em depoimento à polícia, Walter Delgatti afirmou ser responsável por invadir e hackear mensagens de procuradores da Lava Jato e supostamente ter repassado ao jornalista Glenn Greenwald, do site The Intercept Brasil

Suelen foi solta há 12 dias de um presídio feminino em Brasília. Em 23 de julho, ela foi encontrada em um apartamento em São Paulo, onde vivia com o marido Gustavo Henrique, também suspeito do hackeamento. Gustavo continua preso. 

Durante a entrevista, Suelen afirmou que não sabe nada sobre a vida de Delgatti e que poderia prejudicá-lo. "Ele (Delgatti) não soube usar a inteligência dele. Ele é uma pessoa muito sozinha, uma pessoa carente. Mas realmente eu não sabia da vida dele. Eu podia até prejudicar ele se eu quisesse, porque ele está prejudicando a minha vida".

Ela também fez comentários a respeito da suspeita dela e do marido fazerem parte de um grupo criminoso de hackers. "É uma injustiça o que fizeram. Não só comigo, mas com o meu marido. Porque eu não tenho nada a ver com isso. Eu passei por coisas na prisão que só Deus sabe. Mesmo eles sabendo que eu não tinha nada a ver, eles fizeram coisas para prejudicar a gente. Enfim, eu estou tentando me recuperar. Eu estou tentando seguir em frente, mas está sendo muito difícil".

Após o período na prisão, a suspeita comentou que está bastante assustada e necessita do uso de medicamentos para dormir. "Estou tomando remédio para dormir. Estou bem assustada. Barulho de porta me assusta. Quero ficar reservada. Tenho que seguir as regras determinadas pelo juiz que me soltou. Não dou entrevista para ninguém, exceto essa, porque é muito delicado eu falar. Ainda estou por fora de tudo o que aconteceu. Eu não contei tudo para a minha família, para não assustar eles. É difícil para eles. Vou contando aos poucos".

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