Estelionato eletrônico lidera crimes contra o patrimônio em 2022
Distrito Federal lidera ranking com quase duas mil ocorrências por 100 mil habitantes
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasi
O estelionato eletrônico é um dos principais crimes contra o patrimônio em 2022, de acordo com os dados do 17º Anuário de Segurança Pública, divulgado nesta quinta-feira (20). Registrando um crescimento de 65,2%, este tipo alcançou 200,3 mil ocorrências, enquanto o estelionato clássico teve 1,8 milhão de casos, com um aumento de 37,9% entre 2021 e o último ano.
Definido em lei, em 2021, apresenta penas mais severas do que o estelionato tradicional, variando de quatro a oito anos contra um a cinco anos. Caracteriza-se pela utilização de redes sociais, contatos telefônicos ou e-mails para induzir as vítimas à fraude.
O estado de São Paulo lidera o ranking com o maior número de ocorrências de estelionato eletrônico, com 638.629 golpes registrados em 2022, em comparação com 382.110 em 2021. No entanto, quando analisada a taxa de ocorrências em relação à população de cada estado, o Distrito Federal assume a liderança com 1.832,3 registros a cada 100 mil habitantes.
Os golpes são aplicados a uma taxa de 208 por hora, conforme os dados do anuário. Os crimes de roubos e furtos de celulares também presentam um aumento de 16,6% entre 2021 e 2022, totalizando quase 1 milhão de casos (999,2 mil). Em São Paulo, as ocorrências chegaram a 346.518 no ano passado. Considerando a taxa proporcional a cada 100 mil habitantes, o Amazonas lidera com 1.015,1, seguido pelo Distrito Federal com 1.008,3.
Os roubos e furtos de veículos, também considerados crimes contra o patrimônio, aumentaram 8% entre 2021 e 2022, totalizando 373.225 ocorrências registradas no último ano.
Segundo dados do anuário, o Distrito Federal lidera a lista com 1.832,3 ocorrências por 100 mil habitantes, seguido por São Paulo com 1.437,7 e Santa Catarina com 1.249,7.