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Economia

Estimativa de maio para safra de grãos na Bahia se mantém em queda em 2023, diz IBGE

Neste ano, a produção deve ser 373 mil a menos do que a safra recorde de 2022

Por Da Redação
Ás

Estimativa de maio para safra de grãos na Bahia se mantém em queda em 2023, diz IBGE

Foto: CNA/Wenderson Araujo/Trilux

A quinta estimativa para a safra de cereais, leguminosas e oleaginosas na Bahia em 2023 manteve, em maio, a previsão de que a produção seja de 10.988.805 toneladas neste ano. Ou seja, uma redução de 3,3% (ou menos 372.902 toneladas) em relação ao recorde registrado em 2022, quando foi de 11.361.707 toneladas. Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) e foram divulgados nesta terça-feira (13), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Mesmo com a previsão de colher 3,3% menos neste ano, a Bahia ainda deve ter a sétima maior safra de grãos do país, respondendo por 3,6% do total nacional (frente a uma participação de 4,3% em 2022). Mato Grosso continua na liderança (31,1%), seguido por Paraná (15,3%) e Rio Grande do Sul (9,7%).

Dentre as 12 safras de cereais, leguminosas e oleaginosas pesquisadas na Bahia, apenas o amendoim 2ª safra tem previsão de variação positiva na quantidade colhida, em 2023: mais 10 toneladas (+0,4%), chegando a uma produção de 2.486 toneladas. Por outro lado, a maior previsão de queda absoluta, entre os grãos, deve ocorrer na soja: menos 177.186 toneladas ou -2,4%, chegando a uma safra de 7.063.494 toneladas em 2023. 

Por outro lado, a maior perda deve vir do milho 2ª safra, com uma produção de 520.780 toneladas, 19,9% menor que a de 2022, quando foi 129.220 toneladas. 

Ao considerar todos os produtos apurados pelo IBGE na Bahia, a previsão de maio manteve o prognóstico de que haja recuos em 20 das 26 safras, no estado, em 2023. Entre as maiores perdas absolutas, além da soja (-177.186 toneladas, a maior) e do milho 2ª safra (-129.220 toneladas, terceira maior), está a cana-de-açúcar, com a segunda queda mais intensa (-130.310 toneladas). A produção de café arábica deve ter a maior retração em termos percentuais (-30,8%), chegando a 69.510 toneladas.

Já entre as seis safras com estimativas de alta em 2023, o maior crescimento, em termos absolutos e percentuais, fica com a mandioca (+82.006 toneladas ou +9,6%). Os aumentos nas produções de banana (+9.472 toneladas ou +1,0%) e uva (+ 4.751 toneladas ou +7,8%) também se destacam.

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