Estudo para detectar câncer de próstata aposta em combinação de ressonância e exames de sangue
A equipe está analisando se as imagens por ressonância magnética podem servir para fazer um diagnóstico efetivo

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O câncer de próstata é uma das formas mais comuns de câncer entre homens, com cerca de 1,2 milhões de novos casos ao ano, segundo a Associação Espanhola contra o Câncer. Ainda assim, o procedimento utilizado para diagnosticá-lo é pouco preciso. Quando diagnosticado no início, o câncer de próstata pode ter 90% de chance de cura
Tradicionalmente é usado um teste de sangue para identificar níveis elevados de um antígeno específico da próstata e uma biópsia.
Os níveis de PSA, no entanto, não são um indicador confiável do câncer de próstata: cerca de 75% dos homens que obtêm um resultado positivo não têm o câncer, enquanto que (o teste) não detecta a doença em cerca de 15% dos homens que a têm.
Análise
A equipe está analisando se as imagens por ressonância magnética podem servir para fazer um diagnóstico efetivo de câncer de próstata em homens, da mesma forma que as mamografias são utilizadas para detectar o câncer de mama em mulheres.
Como os estudos estão avançando?
A partir deste mês, 300 homens, que tenham entre 50 e 75 anos, serão selecionados de forma aleatória e convidados a participar do estudo. Para cada paciente, será realizado um exame de sangue (que identifica PSA) e uma ressonância magnética de 10 minutos.
Ao combinar o trabalho de radiologistas e urologistas para analisar os resultados dos dois exames, será possível avaliar com mais precisão se o paciente apresenta ou não sinais de câncer de próstata.