Estudo projeta vacinação em massa no Brasil em 2022

Países de renda média e baixa renda não devem alcançar o mesmo até 2023

Por Da Redação
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Estudo projeta vacinação em massa no Brasil em 2022

Foto: Divulgação/Governo do Estado de São Paulo

Alguns dos países mais desenvolvidos devem atingir a vacinação em massa contra a Covid-19 ainda neste ano, mas nas regiões da África e Ásia, só devem chegar a este patamar após 2023. As conclusão são do estudo publicado pelo The Economist Intelligence Unit, a divisão de pesquisas do Economist Group, empresa de mídia britânica que publica a revista The Economist nesta quarta-feira (27). 

De acordo com a projeção, o Brasil deve chegar ao nível de larga escala em meados da metade de 2022, na mesma época em que países da América Latina, a exemplo do México, Argentina e Chile. A estimativa ainda inclui Rússia, África do Sul, Turquia, Canadá, Austrália e Noruega. 

No caso do país brasileiro, a pesquisa justifica que houve "a promessa de suprimentos em troca da execução de testes clínicos ou de fábricas de produção habitacional".

Segundo o Economist Group, essa situação é similar com a do México, que teve "acesso rápido às doses para grupos prioritários, embora sua capacidade de obter vacinação em massa dependa de outros fatores, incluindo espaço fiscal, tamanho da população, número de profissionais de saúde, infraestrutura e vontade política".

O estudo também enfatiza que "a vida não voltará ao normal até lá, pois os programas de imunização para a maior parte da população continuarão até meados de 2022".

A pesquisa aponta que mais de 85 países não devem ter imunização em massa até 2023, a maioria deles na África e Ásia, além de algumas nações latino-americanas, como Venezuela, Paraguai e Bolívia, e Ucrânia, na Europa. Grande parte dos países são de renda média e a maioria são de baixa renda. "Nesses países em desenvolvimento, a ampla cobertura vacinal não será alcançada antes de 2023, se é que acontecerá", diz o estudo. 

“O contraste entre os países ricos e os mais pobres é gritante. A maioria dos países em desenvolvimento não terá amplo acesso às vacinas antes de 2023, no mínimo. Alguns desses países - particularmente os mais pobres com um perfil demográfico jovem - podem perder a motivação para distribuir vacinas, especialmente se a doença se espalhou amplamente ou se os custos associados forem muito altos", diz Agathe Demarais, diretor global de previsão do Economist Intelligence Unit.

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