Estudo revela que mutações da covid-19 não interferem na letalidade da infecção
Atualmente, existem 6.822 mutações diferentes do novo coronavírus em todo o planeta
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Um estudo realizado por pesquisadores da University College London, no Reino Unido, apontaram que as mutações do novo coronavírus não necessariamente interferem na letalidade da doença em relação ao potencial de transmissão. A pesquisa ainda não foi revisada para garantir a eficácia.
Na pesquisa, os cientistas utilizam a árvore evolutiva da doença como base para analisar se uma determinada mutação estaria se tornando comum dentro de um determinado ramo da árvore. Caso fosse observada essa mutação, o vírus estaria se tornando mais infeccioso através das alterações do vírus. No entanto, os resultados mostraram que a maioria dessas mutações é considerada neutra, ou seja, não afetam a letalidade ou o potencial nível de transmissão da doença.
De acordo com dados de pesquisadores do Centro de Pesquisa Agrícola Francês (Cirad), da Université de la Réunion, também na França, além da Universidade de Oxford, no Reino Unido, atualmente, há 6.822 mutações diferentes do novo coronavírus em todo o planeta. A pesquisa revela que a maioria das mutações ocorrem pelo próprio sistema imunológico das pessoas infectadas pela doença.
Em todo o mundo, a covid-19 já infectou pouco mais de 5,4 milhões de pessoas e provocou a morte de mais de 345 mil pessoas.