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Estudo sugere políticas públicas para governo e setor produtivo

Levantamento da OCDE traz sugestões para reforçar conduta de empresas

Por Da Redação, Agência Brasil
Ás

Estudo sugere políticas públicas para governo e setor produtivo

Foto: Agência Brasil

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) lançou, nessa segunda-feira (4), um estudo que tem o objetivo de auxiliar na construção de uma Conduta Empresarial Responsável (CER) no país. O relatório, iniciado em dezembro de 2019, atende  a uma solicitação do Ministério da Economia e do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

O modelo adotado pela OCDE parte da constatação que atividades empresariais "causam impacto sobre as pessoas, o planeta e a sociedade" diretamente ligado a produtos ou serviços, por meio de cadeias de fornecimento e relações. A adoção de práticas responsáveis buscam auxiliar o setor produtivo a prevenir e mitigar impactos adversos. As recomendações do relatório foram elaboradas a partir de diretrizes para governos e empresas nas áreas de direitos humanos, emprego e relações laborais, meio ambiente, transparência de informações, suborno e corrupção, interesses do consumidor, ciência e tecnologia, concorrência e tributação.

"Apesar do progresso socioeconômico nas últimas duas décadas, o desenvolvimento econômico brasileiro enfrenta diversos desafios estruturais no que diz respeito à produtividade, investimento, resultados fiscais, educação, segurança social, desigualdade de renda e corrupção. São fatores que afetam o bem-estar e o ambiente de negócios, além de restringir o crescimento inclusivo e sustentável”, diz o documento.

No evento de lançamento, o diretor de conduta empresarial (CER), responsável da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, Allan Jorgensen, disse que o incentivo a uma cultura de conduta responsável nas empresas vai ajudar a ampliar a inserção das empresas brasileiras no mercado internacional. “Identificamos que o Brasil mostra uma tradição forte de diálogo social, mas que está sob aparente pressão. É importante garantir a participação dos interessados, protegendo os direitos humanos para que avance nos objetivos de mudanças climáticas e outras áreas”, disse. "Isso vai melhorar as habilidades das empresas para alcançar os padrões internacionais", acrescentou.
 

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