Ex-funcionário afirma que empresa adulterava substância vendida para Backer
Testemunha forneceu vídeo à polícia que comprova o que disse

Foto: Divulgação
A Polícia Civil colheu o depoimento de um ex-funcionário da fornecedora da Backer, empresa responsável que vendia as substâncias tóxicas usadas no processo de resfriamento da produção de cerveja. A testemunha entregou um vídeo para as autoridades que prova a adulteração da substância. A informação é da RecordTV Minas.
De acordo com o rapaz, um intermediário recebia as bombonas de São Paulo e as adulterava antes de entregar à Backer, com lacres e rótulos trocados. Segundo a denúncia, o dietilenoglicol era misturado ao monoetilenoglicol.
Se tal medida foi comprovada pelas autoridades, vai ser possível explicar como o dietilenoglicol foi encontrado nos tanques da Backer. A empresa afirma desde o início que nunca utilizou a substância na sua linha de produção. A Polícia Civil realizou uma operação de busca e apreensão na sede da distribuidora, localizada em Contagem nesta quinta-feira (16) onde apreendeu documentos e amostras das substâncias no local.